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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tô Puta

Escrito em 07/08/2007 às 22:31

Tô Puta!
Tô puta comigo
Tô puta contigo
Tô louca com eles
Tô fora de mim
Tô fora de ti
Não tô pra ninguém


Tô cheia de marra
Tô louca, tô cega
Tô surda, tô muda
Tô pagando a conta
Segurando as pontas
Tô pronta pra luta
Então não abusa!!!

Amor Platônico

escrito em 30/08/2007 às 11:15hs

A cada olhar um romance.
A cada sorriso outra chance.
Amar em sonho,
Sonhar de novo,
Beijar seu rosto,
Roubar seu cheiro,
Absorver seu jeito
De apertar as mãos
Enquanto teus olhos
Percorrem meu rosto,
Contando meus cachos,
Lambendo meus traços.
O impulso do beijo
Me toma de assalto.
No ato disfarço.
Me jogo em teus braços?
Não! Não é o caso.
O tempo acerta esse passo.

Novembro

escrito em 20/11/2006 às 21:40


Novembro, o vento sobra na janela.
Da tela da pra ver a lua
Na rua animais se abrigam
A chuva leva os recicláveis
Recolhidos pelos desprezados
Opção ou fatalidade?

A utilidade é um conceito à ser revisto
Visto que reutilizar agora é moda
A sobra do amor
Sexo pós-consumo
Eu sumo no abraço, pura carência.

Tenho boa vontade, mas pouca paciência.
A raiva coroe os rins
No fim não era nada
Você nem me abraça
Eu não o vejo, você passa, tudo passa.

Passo eu do tempo, na praça
A Preta se diverte, eu divirjo
Corro o risco de olhar e não ver nada
Conto com os amigos
Retomo a comunicação em casa.

É preciso mais que abrigo
É preciso ser digno
Não pasta ser criativo
Tem que ser competitivo

Vender o poder, poder de vender.
Poder pagar as contas
Iluminar as sombras
Olhar-se de perto, ver de dentro
Sobreviver a mais um Novembro.

O vento sobra na janela
Da tela dá pra ver a lua...